Serpente divina Mater sacra

Solta suas asas…

Rastejando por toda

Vida

Fazendo da prática a

Sabedoria que

Transborda pela língua!

Entre a Jacobinia e as

Rosas

A

Raposa repousa…

Mas atenta nas

Horas.

Sempre diante da

Morte sem perder o

Norte.

Da lama nasce o puro

Lírio,

Rugido do Leão desperta o

Coração para seu verdadeiro

Potencial!

Útero, caldeirão

Primordial que faz brotar o

Bem e o Mal

Sementes que com prazer o

Pai jorrou em

Seu

Jardim,

Era uma vez o eterno

Recomeço

Sem fim…

Ave Maria, exprime meus

Sentimentos

Experimentando meus

Pensamentos

Vestindo 

Eu

Tocando

Sua trilha

Assim Deus brilha em

Cada um de

Nós

Faz do Verbo nossa

Voz dilacerando as mentiras

As

Serpentes

Alimentam-se das próprias

Vísceras 

Vícios trazendo a queda ao

Paraíso 

Já cansado de

Si mesmo faz do avesso novo

Rumo

No torpor 

Absoluto de

Ser

Tudo

Ao mesmo

Tempo

O

Esquecimento é uma

Benção para quem busca a

Surpresa

O

Fragmento tem seu

Valor quando vive seu papel,

De nascer um quadro em

Branco 

Vindo do Escuro sendo o

Caminhante e o

Percurso

A Tinta e o Papel, faz da

Pedra angular o seu

Império

Me revisto com teu

Manto,

Escura noite 

Canto da 

Lua

Templo do pecado 

Faz da minha

Vida

Seu recado

Tecendo o vale das

Sombras com as minhas

Linhas…

Reescrevo o

Vazio

Com a minha

Língua!